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A sociedade no Império Bankdi

A Sociedade Bankdi

Os Escolhidos do Imperador
Os nobres de origem de Levânia são aqueles que recebem o direito de governar as terras conquistadas em nome do imperador e representam menos de 0,5% da população local. Junto a eles é deixado o destacamento de segurança com alguns poucos soldados extremamente mortais e os lideres religiosos da seita.
São dotados de todos os direitos e respondem somente ao imperador e ao sumo-sacerdote da seita na comunidade.
Cabe a este grupo iniciar o lento processo de dominação que começa com a conversão dos povos humanos conquistados. Estes são considerados como “ignorantes” a luz do conhecimento do imperador e, portanto crianças abandonadas a própria sorte em um mundo cruel governado por falsos deuses.
Os ignorantes são então apresentados ao conhecimento e seu passado de ignorância é perdoado, mas agora se não aceitarem os verdadeiros deuses, são considerados infiéis e assim tratados com severidade.

Os nobres locais
Após a conquista de uma região ou comunidade, todos os nobres locais e lideres comunitários e levados a presença do grande sacerdote da seita e são “esclarecidos” sobre a luz do imperador e trazidos aos verdadeiros deuses.
É então dada a possibilidade de conversão a seita e integrar a nova comunidade. Para aqueles que aceitam a conversão é dada a oferenda de purificação e o colar de aliança.
Os nobres então têm direito sobre as terras que possuem ou dadas pelos representantes dos Bankdis, podendo também criar pequenos grupos de soldados que somente são permitidos em suas propriedades e nunca em número maior que 20.
Os guardas não podem portar armas de aço, somente porretes, lanças e arcos. Sendo basicamente uma força de policiamento, o que não os tornam menos perigosos.

A população

Após a conquista das regiões é feita a primeira triagem da população. É dito nas sagradas escrituras que a terra foi maculada pelos não humanos e a eles cabem servir os humanos, pois animais mais bem treinados eles são, pois não tem a pureza das almas humanas.
Os mestiços são os mais perigosos e devem ser mortos logo que identificados, logo meio-elfos são considerados abominações e executados no instante que são encontrados.
Os fieis
Aos humanos que restam só existem duas possibilidades, a primeira é a de conversão a verdadeira fé e servir a comunidade agora controlada pela teocracia bankdi.
Como servos, possuem direitos básicos e suas vidas servem ao imperador, sendo vetado a qualquer nobre a agressão e a morte da população mais pobre.
A todos os servos é dada moradia, alimentação e proteção. São obrigados a ofertar ao imperador o dizimo anual, seguir a lei do primeiro filho e oferecer ao menos 1 filho ou filha quando chega aos doze anos servir ao imperador em combate.
Como servos do imperador, irão servir nas mais diversas atividades dentro da sociedade, grande parte da população como servos, outras centenas irão compor a força militar, seja por vontade própria, seja pela imposição.
Historicamente comparando a vida de várias comunidades antes da dominação bankdi, os servos não tinham qualquer proteção, sendo abusados e massacrados por nobres e exércitos locais.

Os infiéis
Dentre aqueles que compõem a população, os que são considerados infiéis, já que estes foram apresentados a verdade sagrada e a rejeitaram se tornarão cidadãos de segunda classe, um pouco mais elevados que os escravos de guerra, o que neste caso não detêm direitos.
Destituídos de direitos, o infiel pode exercer suas atividades, contudo a taxa cobrada para exercer sua profissão é 4 vezes maior que a deu um fiel. É também impedido de sair de sua região ou cidade, participar de festas ou cerimonias públicas ou privadas.
Se dono de um terreno ou imóvel é impossibilitado de venda.
Quando residentes na área urbana, eles são transferidos para as áreas urbanas destinadas aos infiéis.

Os escravos
São indivíduos que desenvolve uma atividade para alguém sem haver qualquer remuneração. Podem ser obtidos através de três meios: a guerra, a dívida ou a heresia.
Pela guerra.
Os indivíduos que são escravizados através da guerra são vendidos pelo império a grandes comerciantes, sendo estes senhores de minas, campos agrícolas e esportes de morte. Em todos os casos, o escravo não tem direito a liberdade sob nenhuma hipótese.
Pela dívida
São escravos temporários, onde a escravidão é determinada pela dívida do individuo e tem seu tempo estipulado e serviço a ser exercido durante o período como escravo determinado pelo magistrado.
Não podem sofrer maus tratos físicos, contudo não cumprimento das atividades e condenado pode sofrer castigos físicos pela corte.
Pela heresia
Um escravo pela heresia é um dos piores escravos, sendo este marcado pela mutilação do individuo e usado no templo para as atividades de limpeza das torres mortuárias.
São sacrificados nos dias festivos de adoração aos “deuses” da forma mais dolorosa possível.

Costumes


Morada eterna
A prática do funeral é feita na residência do morto, ou no caso dos mais nobres, na casa do patriarca. Como o morto são enterrados os seus pertences pessoais que poderiam ser levados consigo em uma caminhada no pós-vida.
Um grande banquete é feito e as homenagens são prestadas em forma de pequenas oferendas ou ainda alimentos trazidos para o banquete.
O local de descanso é o pequeno santuário construído abaixo da residência.
Somente aqueles dentro desta sociedade que desfrutam de grande poder e prestigio tem o direito de ser enterrado dentro das criptas mortuárias nas tzompantli.

Sacrifícios cerimoniais
A prática de sacrifícios humanos foi incorporada aos cultos religiosos após a dominação. Ao contrário do que se imaginam, os sacrifícios são feitos em escravos de guerra, escravos hereges e devotos voluntários.
Os sacrifícios de escravos obtidos entre guerreiros inimigos tem como objetivo extrair a força e reforçar as magias, com o roubo dos karmas daqueles sacrificados.
Os sacrifícios de escravos hereges têm como objetivo trazer as benesses para a plantação e a prosperidade para a comunidade.
Os sacrifícios de voluntários seriam para atrair a graça dos “deuses” seja para a vitória ou por poder.

Entrada de sangue
Todo inicio de cerimonia religiosa é necessário o sangue, a aliança entre os “deuses” e os humanos. Na entrada de cada templo há os sacerdotes menores que fazem a coleta do sangue do fiel na entrada e este é depositado no prato cerimonial.
Após a entrada de todos os fieis no templo, as portas são fechadas e ninguém mais pode adentrar. É então entregue todo o sangue dos fiéis ao sacerdote e ele o consome.

A torre de ossos
No pátio interior de cada templo do Bankdis existe uma torre feita de ossos conhecida como tzompantli. Construída em pedra e toda revestida no seu exterior por crânios humanos unidos por argamassa, obtidos de membros da comunidade que vierem a falecer, de devotos sacrificados durante as cerimonias e mártires da sagrada causa bankdi.
Muitas destas torres podem chegar a alcançar mais de 20 metros de altura. Nas paredes internas da torre são sepultados os mais fieis entre os devotos da ordem, assim como lideres locais e heróis locais.
Os crânios obtidos para revestir a torre são comumente de mártires sagrados da causa e de devotos fanáticos que se sacrificam nos rituais de poder dos sacerdotes bankdis.
Mais que um simples símbolo religioso e de autoridade local, a torre é o principal local para a realização das cerimonias mais secretas e poderosas as seita.
Permitindo assim ao sacerdote comungar com seus deuses profanos.

Os campos de morte
Como são chamados os locais onde todas as criaturas inteligentes não humanas, assim como dissidentes políticos e religiosos são enviados. Grandes campos de trabalhos forçados, como minas, pântanos, etc.
Locais extremamente insalubres e mortais que são considerados piores que a morte, tem uma expectativa de vida muito baixa, não chegando a mais de 1 ano para o ser humana e raças mais resistentes não mais que dois anos.

A lei do primeiro filho
Após a conquista da população local é instituída a lei que declara que o primeiro filho de qualquer casal é dado ao sacerdote bankdi para ser criado dentro da verdadeira fé.

O Grande Dízimo Anual
Todos os anos, as cidades conquistadas são obrigadas a oferecer 20% de seus homens e mulheres com idade de 12 anos para integrar o exército sagrado do Imperador.
Assim como 30% das colheitas de grãos e animais criados pela comunidade ou moedas em ouro referentes as mercadorias.
Tudo é levado para o templo e então enviado na caravana que se dirige a capital de Levânia.

Peregrinação anual
Anualmente todas as comunidades de fieis devem entregar o dizimo para o imperador e os fieis devem fazer oferendas para conseguir graças e expurgar seus pecados frente aos verdadeiros deuses.
Assim a cada ano devem reforçar seu laço com a fé verdadeira e com o imperador viajando até a capital e se prostrando em frente ao trono sagrado.
Para aqueles que não podem ou não conseguem é então entregue ao sacerdote o sangue do purga e colocado dentro do jarro que será levado até a sede da seita.

A oferenda de Purificação
Um presente é dado ao imperador, sendo este de escolha do fiel e também uma quantidade de sangue, que simboliza a aliança com a nova ordem.

O Colar da Aliança
Uma peça feita de ouro, prata ou mesmo bronze. Uma peça ornamentada e de grande beleza que é entregue aos fieis convertidos da nobreza. É um símbolo da conversão e da fidelidade (coleira) para os novos integrantes.

Verbetes que fazem referência

A Seita

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